Depende muito. Quando bebê, o barulho do chocalho e brincadeirinhas "bobas” que os adultos faziam conosco eram suficientes para arrancar boas risadas.
Já quando a gente é criança, felicidade era ganhar um presente que pedíamos ao Papai Noel, era brincar até tarde na rua, completar um álbum de figurinhas, passar o dia assistindo desenho.
Quando crescemos um pouco, felicidade era estar com os amigos, jogar, conversar, ir para festas ou cinema. Mas, quando nos tornamos mais jovens ou adultos, percebemos que a felicidade é um estado mais difícil de ser conquistado.
Ao perdermos os olhos de criança, deixamos de achar graça nas pequenas coisas e, para nos sentirmos felizes precisamos realizar sonhos ou objetivos, como trabalhar em algo que gosta, construir uma família, viajar para outros países...
O fato é que, à medida que o tempo passa, necessitamos de coisas mais complexas para nos satisfazermos. Não é algo que possa ser controlado, simplesmente sentimos. Talvez isso aconteça, porque perdemos a ingenuidade característica da infância.
Mas a vida é isso. É lutar, correr atrás dos sonhos, ou seja, da bendita felicidade, apesar de sabermos que nunca vamos alcançá-la completamente (pelo menos, não nesse mundo). O que pode amenizar essa busca é aproveitar os momentos bons que, vez ou outra, a vida nos dá.
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